Na ótica e na perspectiva de 2020, no processo de recrutamento e seleção, não nos é mais permitido avaliar superficialmente o currículo e contratar apenas por capacidade técnica, pois a real necessidade, é possuir um quadro de profissionais com diversidade, com fit cultural e valores condizentes aos empresariais. Esse modelo tem feito muito mais sentido e mais êxito na contratação, e consequentemente no processo de onboarding. Por isso, identificar o fit cultural dos candidatos é demanda estratégica do gestor e do profissional de RH, pois dentro dessa análise estarão inclusos valores, ideais, capacidade e objetivos que podem, ou não, estar alinhados com a conjuntura da empresa.
Quando a seleção é pautada nesse olhar atento, se mitiga as contratações equivocadas, como no caso de gerentes ou empresas muito flexíveis, contratarem pessoas que preferem um ambiente burocrático, com horários bem definidos, e relações verticalizadas. Nesta linha de pensamento, Peter Schutz citou a seguinte frase: “Contrate caráter, treine habilidades”, no sentido de que, o comportamento, ou seja, as soft skills devem caminhar em sentido convergente aos valores e cultura empresarial.
Bom, ao passo de que analisar tais elementos essenciais é primordial, é necessário possuir um banco de currículos, ou mesmo um processo de base de dados que auxilie a recrutar de forma ágil e simples, para desta forma, se obtenha maior prazo para a análise profunda dos dados coletados. Para que a investigação e a observação tenha sucesso, é necessário atentar para os seguintes desafios antemão:
- Sinta e escreva a cultura da empresa para qual está contratando, assim, terá informações relevantes para ter a capacidade de encontrar essas características no candidato.
- Organize perguntas não óbvias e de resposta fechada, em que apenas um “sim ou não” a respondam. Criar situações e pedir como seria a reação/comportamento da pessoa frente ao acontecimento pode ser um bom início.
- Avalie antecipadamente a equipe de trabalho que este candidato fará parte, e tenha em mente o que o gestor está procurando, alguém no mesmo estilo ou alguém que quebre os padrões positivamente da equipe? Essa resposta é crucial para a escolha do profissional correto.
Digitalizar processos operacionais, e deixar que as máquinas façam o trabalho delas, potencializa a gestão de pessoas e a torna um setor de desenvolvimento humano. Afinal equipe entrosada joga junto, e gente boa gosta de jogar com gente boa.
Na sua empresa quem é essa pessoa? Ela é o match entre valores e cultura pessoais e organizacionais?
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